quinta-feira, 8 de março de 2012

Éden



Não sabendo o que fazer, apela para a caneta na esperança de se exorcizar ao escrever, mesmo não tendo noção a que demônios deve libertar...
A vida, vista ao abrir e fechar dos próprios olhos parece pequena,ao passo de que se abrirmos as janelas ela se escancara.Vida...monumental mistério sem sentindo!
“Decifra-me ou devoto-te!”: - Devora-nos!  Devora o corpo, a mente. Os calendários devoram-nos a existência. Ah vida... Desencanto regressivo do existir.
Sim é inevitável, instinto, todo homem foge um dia,quando não foge da cidade ,estado ou país, foge do amor, da família, da mídia, do anonimato. Fugir... Fugir pra que? Se da vida não se foge, se do tempo não se esconde.
O tempo é Deus a espreitar o homem com suas vergonhas de fora, pequeno verme trêmulo, escondido ingenuamente atrás das moitas, inquilino mal pagador, expulso do Éden.  

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